O Capitão José Pelicas Gonçalves Bilelo (19202000), nasceu em Ílhavo a 19 de Fevereiro de 1920. Acabou o Curso de Pilotagem da Escola Náutica em 1942, tendo obtido a cédula de inscrição marítima nº 23945, passada pela capitania do porto de Aveiro, em 23 de Dezembro de 1942.
David Marques iniciou a pesca ao bacalhau, na campanha de 1948, como piloto do arrastão Senhora das Candeias, sob o comando de José Gonçalves Vilão, tendo como imediato Manuel Santos Marnoto Praia, de Ílhavo. Fora a estreia do arrastão.
O Senhora das Candeias foi mandado construir pela Empresa de Pesca de Viana nos Estaleiros Navais da mesma cidade.
Nas safras de 1949 a 54, estreou-se na pesca à linha, durante seis viagens, como imediato do navio-motor, de madeira, Capitão Ferreira, sob o comando de seu pai, Capitão António Marques.
No convés principal, ao centro do navio, estão instalados o guincho de manobra de redes, o sistema de roldanas, as patescas, as portas de arrasto e a rede, componentes essenciais na pesca. O guincho é operado por dois guincheiros.
É o local onde se concentram os equipamentos que permitem controlar a navegação em viagem e garantir a segurança do navio durante as operações de pesca. Com o radar detectam-se navios e icebergues; com a sonda localizam-se os cardumes. Na mesa de navegação traçam-se rumos e calculam-se distâncias.
Aqui se instala o mecanismo de rotação do leme, do qual depende o governo do navio. Junto à casa do leme estão os camarotes dos homens da máquina: o 1.º maquinista ou chefe de máquinas, os 2.º e 3.º maquinistas, o eletricista e quatro ajudantes de maquinista.
É o “coração” do navio. Aqui se instalam os equipamentos necessários à vida a bordo. O trabalho dos maquinistas e do eletricista era muito intenso. Durante um turno, os homens trabalham ininterruptamente em condições difíceis devido ao ruído e à exiguidade do espaço.
Resultado de um rigoroso trabalho de restauro da coleção de fotografia antiga da Administração do Porto de Lisboa, SA, a exposição retrata a vida portuária lisboeta nos primeiros quartéis do século XX.
As 75 imagens que integram a exposição foram seleccionadas entre mais de 6 000, o número aproximado que compõe a coleção, e impressas a partir dos seus negativos em vidro.
O veleiro “Santa Maria Manuela” (SMM), propriedade da empresa ilhavense Pascoal, encontra-se a participar na Mediterranean Tall Ships Regatta 2013 – prova internacional que conta com a participação de quase 30 grandes veleiros, oriundos de vários países – e, aquando da sua passagem por Barcelona, voltou a dar nas vistas.
Mais uma vez o porto de Aveiro esteve em festa com um acontecimento de certa envergadura não só para a região mas também para o país, aconteceu isso a 05/07/1968. Iniciou pela primeira vez, um barco nacional, baptizado com o nome de PORTO DE AVEIRO carreira para o Ultramar Português, levando vinho a granel.
Almirante Fernando Quintanilha Mendonça Dias, Ministro da Marinha, visita o navio-cisterna "Porto de Aveiro", ancorado no Cais da Rocha de Conde de Óbidos em Lisboa, destinado a transportar vinho para o Ultramar.
O cargueiro havia adernado junto ao cais do Terminal Sul, a 11 de Março de 1999, durante uma operação de descarga de 2.200 toneladas de cimento. A 24 de Maio desse ano, O JN noticiava que o cargueiro ainda por ali se encontrava.
A Universidade de Aveiro, através do projeto “Memória de África e do Oriente”, tem já online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial.
Há 499 edições atrás, em Junho de 2004, nasceu a primeira newsletter portuária nacional. Isabel Ramos, coordenadora do projecto, recorda esses primeiros passos.
A Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro era, há duas décadas, uma ambição do Porto de Aveiro, das Câmaras Municipais e dos agentes económicos da região.
As primeiras referências à Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro constam do Plano Director de Desenvolvimento e Valorização do Porto e Ria de Aveiro, realizado em 1974.
Duma forma vaga pode dizer-se que o grupo melhor é o d) -porque é onde as marinhas dispõem de mais terreno e sõo portanto mais «valentes», como chamam às marinhas com grandes vive!ros e bom mandamento. Além disso a sua situação dentro da Ria permite-lhe um abastecimento de água com boa concentração.
Quem estende a vista pela imensa planície líquida da Ria de Aveiro e a fixa no caprichoso mosaico composto pelas marinhas de sal, está longe de se aperceber do esforço heróico do marnoto aveirense. O que ele luta, Santo Deus, para arrancar das águas lagunares os cristais de sal...
Também existe no salgado de Aveiro, de modo geral, perfeito entendimento entre proprietários e marnotos, que colaboram, entre si, na maior harmonia. Pode mesmo afirmar-se que o mamoto criou, neste salgado mais do que em qualquer outro, direitos especiais com o andar dos tempos, sendo hábito tradicional transmitir-se a exploração das marinhas de pais a filhos.
Os suspeitos "negaram terminantemente que tivessem praticado o delito". Apesar disso, Manuel Gandarinho comprometeu-se a pagar o prejuízo e confessou ter seguido de bicicleta pelo paredão num ato de "transgressão às disposições tomadas pela Junta".
Ofício n,º 487, de João Ribeiro Coutinho de Lima, Engenheiro Diretor da JARBA, dirigido a Joaquim Francisco de Melo, guarda, a solicitar informação e levantar autos a Artur da Silva Tavares Espeta, do lugar da Cavada, e Augusto Soares de Andrade, da Rua do Cabeço de Baixo, por terem cortado ervagens “em maninhos não arrematados”.
Este navio teve duas vidas e está a caminho da terceira. Foi bacalhoeiro português nos bancos da Terra Nova e da Gronelândia. Foi cruzeiro turístico nas Caraíbas, quem sabe se não foi como um barco do amor. E agora, que regressou ao país de origem depois de ter sido resgatado do abate nas Antilhas Holandesas, a ideia é torná-lo num navio-memória da sua primeira vida.